sexta-feira, 22 de maio de 2009

Cromoterapia

A palavra “cromoterapia” deriva dos termos gregos cosmos, “cor”, e terapeuien, “cuidar”. Assim, a sua tradução literal seria “cuidado através das cores”. De facto, agrupa diversas metodologias que visam a prevenção, alívio ou cura das doenças por meio do uso das cores do espectro solar visível, o que exclui os raios ultravioletas (UV) e os raios infravermelhos (IV).
Todos sabemos que o uso e as preferências das pessoas em relação às cores definem ou traduzem certos traços da sua personalidade. Por outro lado, as cores dos ambientes, das salas, etc., influenciam as pessoas que neles se encontram.
Estas observações, que podem ser comprovadas por qualquer pessoa, foram analisadas submetendo animais de laboratório a estímulos diversos com as diferentes cores do espectro da luz visível. De forma geralmente aceite, existe um código de sensações transmitido pelas diversas cores, e que varia desde a vitalidade associada ao branco, soma de todas as cores, até à frieza e ao ambiente sinistro criado pelo preto, a ausência de cor.
O carácter das pessoas também se manifesta nas suas preferências em relação às cores. Aquelas que gostam de cores quentes (vermelho, cor-de-laranja ou amarelo) costumam ser pessoas extrovertidas, mais receptivas aos estímulos do ambiente e com uma mentalidade mais positiva; as que preferem as mais frias e distantes (verde e azul) costumam ser mais introvertidas, frias e independentes, mais subjectivas na sua forma de pensar.

Características e aplicações das cores

Vermelho
Estimulante, activador geral do organismo. Aumenta a temperatura corporal e activa o aparelho cardiovascular e o aparelho digestivo, tendo também um efeito positivo nos estados depressivos. Está contra-indicado na hipertensão arterial e nas inflamações agudas e crónicas.

Amarelo
Estimulante do sistema nervoso e do aparelho locomotor. Abre a mente e facilita a capacidade de aprendizagem. É particularmente indicada em pessoas introvertidas e aumenta a capacidade vital.

Cor de Laranja
É uma mistura de vermelho e amarelo, com efeitos estimulantes menos intensos do que os do vermelho. É um estimulante do aparelho respiratório. Pode ser utilizado quando o vermelho é contra-indicado.

Verde
Cor sedativa e relaxante, que modera a vitalidade do corpo quando é excessiva, tanto a nível psíquico como a nível físico. É utilizado em estados de hiperexcitabilidade, em estados dolorosos crónicos e para tratar a insónia e as depressões.

Azul
Comunica frescura e calma e diminui a tensão nervosa, ajudando a eliminar ideias obsessivas e melhorando a estabilidade emocional. É anti-séptico e contra-indicado em casos de fadiga e de depressão.

Violeta

É considerada estimulante dos valores espirituais do indivíduo, melhorando a sua auto-estima e dignidade. Não é útil para os estados depressivos, e é usada para estimular o sono e diminuir a frequência do pulso.

Branco
É a soma de todas as cores e é útil praticamente para o tratamento de qualquer transtorno.


O tratamento Cromoterápico


A luz é uma forma de energia e cada cor está associada a uma determinada radiação luminosa, de forma que ao manipular a luz está-se a manipular energia, mais ou menos intensa, consoante a cor escolhida.
Para projectar as cores sobre o organismo, ao mesmo tempo que se selecciona a cor, usam-se diferentes métodos, segundo a superfície do corpo que se quer tratar, desde a sua totalidade até uma parte muito pequena do mesmo.
O foco luminoso utilizado não se costuma ultrapassar os 100 watts e à sua frente são colocados filtros com a cor que se quer gerar, assim como diafragmas ou outros meios que podem restringir e concentrar o feixe de luz. As partes do corpo a tratar são irradiadas durante quatro ou cinco minutos; no fim são cobertas com um pano preto e o paciente permanece em repouso durante dez ou vinte minutos.
A frequência das sessões de cromoterapia depende do processo que se quer tratar, mas, sobretudo, do paciente considerado como um todo.
A cromoterapia pode ser usada em conjunto com outras terapias do mesmo estilo, cuja função consiste em estimular a energia vital e a capacidade autocurativa do organismo. Assim, os seus efeitos terapêuticos destinam-se principalmente à parte mental do indivíduo, estimulando ou abrandando o organismo.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Fitoterapia


A fitoterapia é um método terapêutico que utiliza as plantas, mais exactamente, a parte activa das plantas. A sua origem é conhecida desde tempos remotos. A arqueologia trouxe à luz recentemente textos escritos há mais de 4000 anos, descrevendo as propriedades das plantas medicinais. Como terapêutica empírica tradicional, as plantas foram durante muito tempo o único tratamento posto pela natureza ao serviço do homem. Este método terapêutico é ainda muito utilizado na China. No Ocidente o uso das plantas caiu em desuso, no entanto, nos últimos tempos volta-se a verificar um crescente interesse nestes medicamentos. Isto deve-se aos avanços que se verificaram na sua obtenção e modo de utilização, sendo estes cada vez mais científicos e menos empíricos.

Preparação e utilização das plantas medicinais

Nalguns casos basta comer a planta ou parte dela. É preciso igualmente pensar acerca do seu local de actuação, pois, por exemplo, a aplicação de um extracto alcoólico sobre uma ferida seria muito doloroso. Não obstante, para administrar uma substância contida numa planta não basta considerar onde se vai aplicar, mas devem também ter-se em conta as suas características físicas e químicas, dado que, por exemplo, muitas vitaminas são destruídas com o calor. Relativamente à temperatura, e servindo de regras gerais para usos medicinais (e culinários), convém ter em conta as observações seguintes:

- Se mergulharmos a planta em água ferver, as substâncias solúveis passarão da planta para a água, mas não todas; contudo, se colocarmos a planta em água fria e a aquecermos, todas as substâncias solúveis desprender-se-ão sucessivamente da planta, de tal forma que quando começar a ferver, a planta já não terá praticamente nenhuma substância. Conclusão: se quisermos aproveitar a planta (por exemplo, a verdura), esta deve ser acrescentada à água a ferver, enquanto se quisermos aproveitar o liquido (por exemplo, para fazer caldo), colocaremos todos os ingredientes na água fria.

- O calor pode destruir as substâncias activas; por esta razão, utilizam-se mais as infusões do que as decocções; e pelo mesmo motivo algumas preparações são realizadas em água fria (macerações).

Virtudes terapêuticas dos extractos vegetais

Actualmente a fitoterapia continua em auge tanto no campo das doenças como na cosmética e na balneoterapia.
As plantas, depois de sofrerem uma série de transformações e de reacções químicas com determinados preparados transformam-se em substâncias medicamentosas, que na sua maior parte agem de forma benéfica no organismo humano.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Osteopatia

A osteopatia deriva das palavras gregas (osteon) osso e (pathos) doença, e é uma ciência terapêutica baseada na biomecânica do corpo.Trata-se de um processo de diagnóstico e Terapias Manuais das disfunções de mobilidade articular e tecidual, em geral no quadro da sua participação no aparecimento das doenças.
Daí que a lesão de uma articulação seja uma composição de todas as variações de lesões individuais ou conjuntas. De facto, a filosofia e princípios osteopáticos permitem a todos os níveis o cuidado na saúde, na prevenção e tratamento das doenças.
Assim, a Osteopatia é um conjunto de terapias manuais que corrigem os efeitos perversos vindos da estrutura óssea. O tratamento requer um exame aprofundado do paciente e um diagnóstico cuidado que vai terminar no acto terapêutico osteopático.

Qual é o seu campo de acção?
A osteopatia trabalha o aparelho da locomoção, a coluna vertebral, as articulações, os músculos, ligamentos, o sistema visceral.

Como actua?
Tem como função restaurar o equilíbrio da mobilidade sem dor, uma vez que o movimento é a base de todo o funcionamento do nosso corpo. As únicas ferramentas do osteopata são as mãos e a sua concentração.

Doenças
A osteopatia é recomendada nos seguintes casos: dores nas costas, nas cervicalgias, torcicolos, lombalgias, lesões desportivas, stress, irritabilidade, dores de cabeças. É um meio para reencontrar uma postura adequada e movimentos sem dor.


Tratamento
O paciente é avaliado de forma global onde a causa da lesão é a principal preocupação e não as suas consequências. A origem da lesão primária é fundamental, pois sabemos que as lesões geram adaptações e compensações que se não forem travadas despertam dor e desconforto. Quanto mais cedo se actuar no tratamento da disfunção osteopática melhor será o seu prognóstico.

O osteopata utiliza uma técnica específica para cada tipo de tecido e de lesão a partir do seu exame inicial:
Técnicas estruturais: Manipulação da disfunção vertebral com impulso de pequena ou alta velocidade. Técnicas funcionais: No tratamento de compressão nervosa com a técnica de pontos gatilhos.
Técnicas de relaxamento: Relaxamento muscular, massagem dos tecidos para libertar contraturas.

Aprender a ouvir o corpo
O corpo tem memória, o corpo fala por si mas é preciso estarmos atentos aos sinais que ele nos envia. A osteopatia é baseada principalmente no que transmitem as mãos através da palpação. É um meio de sentir o corpo e entrar em contacto com tensões e desequilíbrios e encontrar as causas desses desequilíbrios despertando uma nova e mais profunda consciência do corpo.

Massoterapia


A palavra massagem deriva do termo grego massein, que significa “amassar” e, embora esta palavra possa ter vários significados e interpretações, neste contexto apenas se refere exclusivamente aos procedimentos aplicados pelas mãos ou utensílios simples sobre a superfície do corpo para produzir efeitos terapêuticos, aliviando ou curando determinadas perturbações.
As massagens são conhecidas desde a Antiguidade e têm provavelmente origem no costume ainda hoje apresentado por diversas espécies de primatas superiores quando comunicam através de gestos sobre o corpo dos seus parceiros.
Com efeito, o contacto é uma forma de comunicação sem palavras, permitindo possibilidades infinitas, não só terapêuticas. Por outro lado, quando batemos nalgum sítio, esfregamos quase instintivamente a zona dorida para aliviar a dor. Deste modo, a massagem constitui o aperfeiçoamento de um comportamento praticamente instintivo.


Prescrições das massagens

As massagens são especialmente indicadas para aliviar e resolver lesões do aparelho locomotor: entorses, contusões, contracturas musculares, etc., mas também para aliviar dores de cabeça, em particular relacionadas com a tensão.
Por outro lado, constituem uma excelente preparação antes de iniciar a prática de um desporto e uma magnífica maneira de descansar e relaxa os músculos depois da prática do mesmo.
Além disso, quando as massagens são bem executadas, não têm qualquer efeito secundário, ao contrário do que sucede com a maior parte dos analgésicos usados para eliminar as dores reumáticas e as cefaleias.


Efeitos da massagem sobre o corpo

Existem diversos tipos de massagens, com técnicas e objectivos concretos, que são aplicados em determinadas situações, ou que são praticados sobre certas partes do corpo. Os efeitos da massagem podem ser classificados em grandes traços nas seguintes secções:

- Pele e tecido conjuntivo e subcutâneo:
Melhora a sua irrigação e com isso a sua nutrição, o que favorece a conservação da sua vitalidade, consistência e elasticidade.

- Músculos:
Melhora o tono muscular, isto é, o estado parcial de contracção muscular involuntária dos nossos músculos, tanto quando o tono é excessivo como quando é demasiado baixo.

- Árvore circulatória:
Activa a circulação sanguínea, dado que favorece o fluxo sanguíneo a partir da pele e dos músculos até à circulação sanguínea geral, e vice-versa.

- Órgãos internos:
Muitos transtornos internos manifestam-se de forma reflexa na pele e nos músculos, produzindo zonas cutâneas dolorosas e com fracturas musculares que são aliviadas pela massagem. No entanto, convém obter antes um diagnóstico preciso e ter eliminado afecções graves antes de proceder à massagem.

- Estado de espírito:
A massagem, pelo mero facto de contacto corporal que envolve, produz um efeito agradável e relaxante.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Aromaterapia

O que é?

A Aromaterapia, um dos ramos da Medicina Alternativa, é a prática terapêutica que utiliza óleos essenciais 100% puros para a prevenção e/ou tratamento auxiliar de problemas físicos, psicológicos e energéticos, visando proporcionar o bem-estar geral do ser humano.
É considerada uma terapia alternativa ou complementar, embora seja um tratamento bastante antigo, que surgiu da fitoterapia e que é frequentemente usada em conjunto com esta, pois utiliza óleos extremamente concentrados extraídos dos vegetais.

Na actualidade, a Aromaterapia e o uso de óleos essenciais têm ressurgido com força, ao ficarem demonstradas as suas virtudes e pelo facto da sociedade tomar consciência da importância do uso de terapias e substâncias naturais, que nos trazem harmonia, equilíbrio e benefícios para a nossa saúde física e psicológica.

Como se utiliza?

Os óleos essenciais obtidos a partir das plantas actuam no organismo através da aplicação na pele. Tanto podem ser aplicados em massagens ou no banho, como ser usados em perfumes e ambientadores.
As propriedades químicas destes óleos são absorvidas pela pele ou através do olfacto e são levadas para o fluxo sanguíneo, que por sua vez se encarrega de as distribuir pelo corpo, promovendo uma sensação de bem-estar a todo o organismo.

Os Óleos

A designação “óleos essenciais” deve-se ao facto de serem extremamente concentrados, conseguindo aproveitar todas as propriedades positivas existentes nas plantas a partir das quais são feitos, em benefício da saúde e do bem-estar.
Os óleos essenciais são divididos em três categorias: os que tonificam o organismo e favorecem o bom humor; os que estimulam e regulam as principais funções do corpo; e os que têm um efeito calmante sobre o corpo e o espírito.

Para que servem os óleos essenciais?

Os usos dos óleos essenciais são múltiplos, mas são mais utilizados na unção da pele (massagem), podendo também ser inalados ou colocados na água de banho ou em compressas. Raramente são ingeridos. Os efeitos são mais eficazes quando inalados, pois provocam uma acção imediata no cérebro.

Que óleos são mais adequados?

Alecrim - resolve problemas de concentração, estimula a criatividade
Camomila - tem propriedades calmantes, facilita a expressão de sentimentos.
Lavanda - transmite equilíbrio, paz e tranquilidade, melhora a concentração e a memória.
Jasmim - desenvolve o romantismo e a sensualidade.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Acupunctura


A acupunctura é um método terapêutico conhecido na China e no extremo oriente há vários milénios e, provavelmente, é o mais popular no ocidente. A sua característica mais notável é o emprego de finas agulhas que são introduzidas na pele para produzir efeitos curativos.

A popularização da Acupunctura

A acupunctura começou a ser conhecida no mundo ocidental depois da 2ª Guerra mundial e, mais tarde, no inicio da década de 70, com a abertura da China Popular ao Ocidente. A partir deste momento, a acupunctura é divulgada através dos meios de comunicação, sendo mesmo emitidos em directo na televisão usos tão complexos como a anestesia prévia em intervenções de cirurgia maior, até então reservada à medicina convencional.
A popularização da acupunctura e a sua crescente utilização tanto que os pacientes como por profissionais da medicina, que exercem ou a recomendam, provocaram o aparecimento de numerosos defensores e opositores. Enquanto os primeiros insistem no facto de a acupunctura ser eficaz para a cura ou alívio de um grande número de problemas de saúde, os seus críticos afirmam que não existe nenhuma base científica evidente que permitir confirmar esta teoria. Com efeito, para o espírito ocidental, habituado ao raciocínio cartesiano, é difícil compreender a filosofia oriental, muitas vezes envolvida num certo obscurantismo.


Metodologia da acupunctura

A acupunctura faz parte de um conjunto de práticas do mundo oriental que incluem um estilo de vida, uma forma de alimentação, uma disciplina mental (a meditação), etc. O universo encontra-se em equilíbrio graças a um fluxo constante de energia, ou chi, entre dois pólos opostos: o positivo, ou yang, e o negativo, ou yin. Enquanto parte integrante do Universo, o homem também se encontra em equilíbrio quando está saudável, sendo a doença uma manifestação de desequilíbrio. A energia anteriormente mencionada circula pelo corpo humano seguindo canais ou meridianos. Ao longo desses meridianos encontram-se os pontos nos quais se inserem as agulhas que fazem parte dos instrumentos desta técnica curativa, inserções que procuram a redistribuição da energia para restabelecer o equilíbrio, e com isso a saúde do paciente.
Dado que o desequilíbrio que acaba por se manifestar como uma doença pode ter começado muito antes de os sinais e sintomas clínicos visíveis aparecerem, a acupunctura também pode ser usada como metodologia preventiva, restabelecendo o equilíbrio antes de a alteração ser demasiado grave.
Antes de se optar por um tratamento de acupunctura é preciso saber se a doença é grave; neste caso será necessário um tratamento urgente, cirúrgico ou não, por métodos convencionais.

As sessões de Acupunctura

1) A escolha de uma clínica e de um médico
Na hora de escolher um médico de acupunctura, faça-o como se estivesse a procurar um novo médico: peça recomendações à família e aos amigos, fale com o seu médico de clínica geral, visite a clínica que tem em mente para se familiarizar com o médico, a sua formação e credenciais, assim como esclarecer todas as suas dúvidas.

2) A primeira consulta
O médico que pratica a acupunctura inicia as suas sessões com um interrogatório pormenorizado do paciente, avaliando as suas expressões e descrições subjectivas e, sobretudo, a caracterização completa dos sintomas, especialmente da dor: quando como aparece e desaparece, em que momento e de que forma se intensifica ou alivia, se é permanente ou se tem uma expansão ou percurso, entre outros.
A seguir procede à exploração manual, ao reconhecimento da pele e a um exame atento dos pulsos radiais do paciente. O exame dos pulsos é particularmente importante na medicina chinesa, dado que proporciona informações acerca do estado dos órgãos internos.

3) O tratamento
Depois de estabelecido o diagnóstico, o médico decide que meridianos e pontos devem ser tratados, ou seja, para onde devem ser inseridas as agulhas para procurar o restabelecimento do equilíbrio perdido.
As agulhas, de diversos metais (ouro, prata, ou mais correntemente, aço inoxidável, e actualmente descartáveis para evitar contágios), são introduzidas uns milímetros por baixo da pele nos pontos escolhidos (por vezes aplicando um movimento rotativo para facilitar a penetração) numa determinada ordem e seguindo o percurso dos meridianos. Em geral, e graças à perícia destes técnicos, a introdução das agulhas é completamente indolor.
As agulhas permanecem cravadas no corpo 10 a 20 minutos e, durante este tempo, se for necessário, o técnico ‘’trabalha-as’’, isto é, imprime-lhes um ligeiro movimento de rotação para facilitar o fim perseguido.
O número e frequência das sessões dependem da doença ou do processo patológico a tratar, variando de dias alternados para processos agudos e recentes, até visitas quinzenais.
Em geral, o paciente começa a notar melhorias a partir das primeiras sessões.

4) Resultados
Os resultados variam de pessoa para pessoa: há quem se sinta extremamente cansado no final de uma sessão e há quem se sinta cheio de energia. A maioria sente-se muito relaxada. Isto decorre devido a libertação de endorfinas pelo nosso organismo durante a sessão de acupunctura. Poderíamos dizer que os pontos de acupunctura, através dos meridianos, são a ligação com o meio interno do organismo.
Há quem sinta resultados logo após a primeira sessão e há quem necessite de várias sessões (4 a 6) antes de sentir os resultados desejados.

5) Contra-Indicações
Para evitar infecções ou problemas de sangramento, a acupunctura não deve ser realizada por diabéticos, por pessoas com uma contagem baixa de glóbulos brancos e por doentes que tomam medicamentos anticoagulantes. Deve informar o médico se tiver um pacemaker ou outro tipo de equipamento implantado; ou se estiver grávida.


6) Custos
Uma primeira consulta de acupunctura pode situar-se entre os €60 e os €70, um valor que é reduzido para metade nas consultas seguintes, assim como para cada sessão do tratamento aconselhado.

Efeitos da acupunctura

É difícil fazer um resumo sintético dos numerosos efeitos atribuídos à acupunctura, mas em grandes traços podem ser classificados nas seguintes secções: antiespamódico, anti-inflamatório, tónico circulatório, antidoloroso, reequilíbrio geral.

A acupunctura: uma alternativa com futuro

Embora a acupunctura tenha demonstrado a sua eficácia em muitos casos, não é uma cura milagrosa e, portanto, convém ter em conta as suas indicações e as suas limitações antes de a prescrever como método terapêutico: é preciso ter absoluta certeza que não existe uma doença grave e urgente, que deve ser analisada e tratada obrigatoriamente com métodos convencionais.
O aparecimento de escolas oficiais de acupunctura veio normalizar tanto os conhecimentos prévios que o especialista em acupunctura deve possuir como o conteúdo e a qualidade do ensino desta matéria, de forma a facilitar o diálogo e a colaboração entre medicina convencional e a acupunctura; desta forma ambos os profissionais obtêm um melhor conhecimento mútuo e utilizam uma linguagem comum.
A acupunctura é criticada pela sua base fisiopatológica inexistente ou expressa de forma pouco científica. No entanto, estudos recentes indicam que é útil e eficaz num grande número de pacientes e em muitas perturbações, conseguindo o alívio ou a cura total. Por conseguinte, embora ainda existam aspectos desconhecidos, continuam a ser investigados os possíveis mecanismos de actuação desta técnica curativa.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Medicina Convencional vs. Medicina Alternativa

Aspectos Comuns:
- Ambas têm necessidade de apresentar resultados eficientes nos seus pacientes.
- Ambas têm como objectivo tratar doenças, embora de formas diferentes.

Aspectos Divergentes:

As vantagens da Medicina Convencional:
- Normalmente é menos dispendiosa
- Cura mais rápido
- Os seus efeitos estão cientificamente provados

As vantagens da Medicina Alternativa:
- Mais humanizada
- Usa práticas naturais
- Advoga a dieta apropriada
- Um estilo de vida melhor
- As maneiras de conseguir a saúde mental

Apesar das divergências entre estas duas medicinais, consideramos que os médicos actualmente não deveriam excluir uma ou outra, pois ambas podem beneficiar o ser humano de diferentes maneiras, como um todo, sendo assim, o ideal será as duas complementarem-se.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Definição de Medicina Alternativa

A medicina convencional tem sido até há poucos anos praticamente, de forma geral, a primeira, se não a única, opção para as populações, sobretudo ocidentais. Esta é uma medicina baseada em evidências que, pelo uso do método científico, procura, através de técnicas e pesquisas científicas o melhor tratamento para um determinado paciente. Utiliza antibióticos, anti-inflamatórios, analgésicos, antipiréticos, entre outros, de acordo com a tipologia dos sintomas, com o objectivo de os combater.
Contudo, tem-se verificado que na última década, a procura de medicinas não convencionais por parte dos cidadãos tem-se intensificado.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) sugere uma definição um pouco abstracta para as medicinas alternativas: “São as medicinas não convencionais que abrangem todas as terapias que não são utilizadas pela medicina convencional”.
Uma definição mais adequada de medicina alternativa do que esta seria o conjunto de práticas de diagnóstico e terapia sem validação científica ou consideradas inacessíveis ao método científico, geralmente de cunho metafísico ou espiritual, diversa das práticas médicas convencionais.
A medicina alternativa genericamente engloba os métodos e práticas utilizadas em adição ou em vez do tratamento médico convencional. A definição precisa da medicina alternativa é questão para debate e depende em grande parte da definição de "medicina convencional".
O debate sobre a medicina alternativa é ainda mais complicado devido à diversidade de tratamentos que são categorizados como alternativos, os quais podem incluir práticas espirituais e metafísicas, tradições não-europeias, técnicas novas de cura, entre outros.
Muitos na comunidade científica definem a medicina alternativa como qualquer tratamento de eficácia e segurança não verificados através de estudos controlados que puderam ser repetidos e comprovados.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Bem vindos :)

Bem vindos ao nosso blogue sobre Medicinas Alternativas, criado no âmbito da disciplina de Área de Projecto. Aqui vão poder encontrar informação sobre alguns tipos de terapia que se podem considerar alternativos, assim como a definição desta medicina.
Ao longo deste ano iremos dedicar uma semana a cada assunto, e dentro dos tipos de Medicina Alternativa, vamos falar de: Acupunctura, Massoterapia, Fitoterapia, Aromaterapia, Termalismo, Cromoterapia. Também apresentaremos algumas curiosidades.

Grupo B, Turma 12º39 da Escola Secundária de Fafe