A medicina convencional tem sido até há poucos anos praticamente, de forma geral, a primeira, se não a única, opção para as populações, sobretudo ocidentais. Esta é uma medicina baseada em evidências que, pelo uso do método científico, procura, através de técnicas e pesquisas científicas o melhor tratamento para um determinado paciente. Utiliza antibióticos, anti-inflamatórios, analgésicos, antipiréticos, entre outros, de acordo com a tipologia dos sintomas, com o objectivo de os combater.
Contudo, tem-se verificado que na última década, a procura de medicinas não convencionais por parte dos cidadãos tem-se intensificado.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) sugere uma definição um pouco abstracta para as medicinas alternativas: “São as medicinas não convencionais que abrangem todas as terapias que não são utilizadas pela medicina convencional”.
Uma definição mais adequada de medicina alternativa do que esta seria o conjunto de práticas de diagnóstico e terapia sem validação científica ou consideradas inacessíveis ao método científico, geralmente de cunho metafísico ou espiritual, diversa das práticas médicas convencionais.
A medicina alternativa genericamente engloba os métodos e práticas utilizadas em adição ou em vez do tratamento médico convencional. A definição precisa da medicina alternativa é questão para debate e depende em grande parte da definição de "medicina convencional".
O debate sobre a medicina alternativa é ainda mais complicado devido à diversidade de tratamentos que são categorizados como alternativos, os quais podem incluir práticas espirituais e metafísicas, tradições não-europeias, técnicas novas de cura, entre outros.
Muitos na comunidade científica definem a medicina alternativa como qualquer tratamento de eficácia e segurança não verificados através de estudos controlados que puderam ser repetidos e comprovados.
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